terça-feira, 31 de agosto de 2010

Boas vindas!

De volta a terra oriental, recebo as boas vindas de todas as pessoas queridas que nos cercam.
Há grande alegria em cada reencontro e em cada sorriso que recebo e retribuo.
As boas vindas cessam depois do primeiro encontro...
Já volta ao normal as situações, o cotidiano retoma a rotina...
Me pus a pensar como Deus nos vê, cada vez que nos aproximamos Dele. Seu olhar meigo e sincero nos contempla sem condenação, sem imposição.
Me lembrei de um trecho do livro que li nessa viagem de retorno, gostaria de compartilhar com você, mas por ser um pouco longo, dividirei em alguns posts esse trecho.
Acredito que te edificará, assim como a mim, me alertou e me ensinou...
¨A MULHER SAMARITANA¨
(Cemitério de Locke Hill) Estava gravado em uma lápide que marca o destino do corpo de Grace Llewellen Smith. Não havia data de nascimento nem dia da morte. Apenas o nome dos dois maridos e o seguinte epitáfio:
Dorme, mas não descansa.
Amou, mas não foi amada.
Tentou agradar, mas não recebeu agrado.
Morreu como viveu-sozinha.

Fiquei olhando a placa e pensando como teria sido a vida dessa mulher. Teria sido ela autora dessas palavras...ou apenas as viveu?
Será que mereceu tanto sofrimento?Teria sido bela? Teria sido uma pessoa bela?
Então me flagrei pensando em voz alta: ¨Sra. Smith, o que destruiu seu coração?¨

Quantas Grace Llewellen Smiths existem por aí?
Quantas pessoas vão morrer na solidão em que vivem?
O morador da minha rua. A velhinha que circula sem destino. O pregador de Nashville.
Quem ganhou um anel, mas nunca o amor. Quem acha que não é necessário para o mundo...
Quem recebeu crítica, mas nunca uma oportunidade.
Essas são vítimas da futilidade.
E, a não ser que alguém intervenha, a não ser que alguma coisa aconteça, o epitáfio de Grace Smith será realidade para muitos...

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