sexta-feira, 3 de setembro de 2010

MULHER SAMARITANA III


Ele estava sentado no chão.

Ela parou e olhou para ele. Em seguida, olhou em volta. Ninguém por perto.

Sentindo o desconforto da mulher, Jesus pediu que ela lhe desse água. Mas ela experiente demais para achar que ele só queria matar a sede. Ela queria saber o que aquele homem tinha em mente. Sua intuição feminina estava parcialmente correta. Ele estava interessado em algo além da água. Ele estava interessado no coração daquela mulher.


Eles conversaram. A mulher mal se lembrava da última vez que um homem conversara com ela de maneira respeitosa.

Ele falou com ela sobre uma fonte de água que saciaria a sede-não a da garganta, mas a da alma.

Aquilo a intrigou.

- Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água.

- Vá, chame o seu marido e volte.

O coração dela deve ter ficado apertado. Ali estava um judeu que não se importava se ela era uma samaritana. Ali estava um homem que não a desprezava por ser uma mulher. Ali estava o mais próximo do conceito de gentileza que ela conhecia até então. E agora Ele perguntava sobre...aquilo.

- Não tenho marido. ( A gentileza atrai a sinceridade)


É provável que você conheça o restante da história. Eu preferia que não conhecesse.

Gostaria que você estivesse ouvindo pela primeira vez porque, se fosse assim, estaria ansioso

para saber o que Jesus fez em seguida.

Por quê? Simples: porque você teria pensado em fazer a mesma coisa que ela.

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