Ele estava sentado no chão.
Ela parou e olhou para ele. Em seguida, olhou em volta. Ninguém por perto.
Sentindo o desconforto da mulher, Jesus pediu que ela lhe desse água. Mas ela experiente demais para achar que ele só queria matar a sede. Ela queria saber o que aquele homem tinha em mente. Sua intuição feminina estava parcialmente correta. Ele estava interessado em algo além da água. Ele estava interessado no coração daquela mulher.
Eles conversaram. A mulher mal se lembrava da última vez que um homem conversara com ela de maneira respeitosa.
Ele falou com ela sobre uma fonte de água que saciaria a sede-não a da garganta, mas a da alma.
Aquilo a intrigou.
- Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água.
- Vá, chame o seu marido e volte.
O coração dela deve ter ficado apertado. Ali estava um judeu que não se importava se ela era uma samaritana. Ali estava um homem que não a desprezava por ser uma mulher. Ali estava o mais próximo do conceito de gentileza que ela conhecia até então. E agora Ele perguntava sobre...aquilo.
- Não tenho marido. ( A gentileza atrai a sinceridade)
É provável que você conheça o restante da história. Eu preferia que não conhecesse.
Gostaria que você estivesse ouvindo pela primeira vez porque, se fosse assim, estaria ansioso
para saber o que Jesus fez em seguida.
Por quê? Simples: porque você teria pensado em fazer a mesma coisa que ela.
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